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Será que uma mãe também pode colapsar?

05.10.24

Será que uma mãe também pode colapsar?

Sempre ouvi dizer que uma mãe aguenta tudo. Aguenta as noites mal dormidas. As doenças. As birras. Os problemas emocionais. Os primeiros dias de escola dos filhos. As mil e uma tarefas que tem a cargo. 

Não. Não é verdade. Uma mãe aguenta até poder aguentar, ou pelo menos até receber mais um abraço. Uma mãe até pode pensar nisso, mas nunca colapsar.

publicado às 00:48

Teimosice aguda, um diagnóstico difícíl de curar

29.04.24

Muitas vezes temos tendência a olhar para os outros, fazendo comparações. Sejam nas relações amorosas, ou nas parentais, mas nada é perfeito e se uma criança faz uma birra, ou no caminho para a escola, já diz que não quer ir, não quer dizer que isso a faça pior que as outras. Temos de ter consciência que as crianças não nascem iguais. Não têm pais nem famílias iguais. 

Um dos meus filhos, o mais pequeno, é uma criança com um comportamento «especial». Diagnosticada com teimosice aguda, tem muita dificuldade em ser contrariada e em lidar com as frustrações. Com apenas três anos já partiu alguma loiça lá em casa, com comida no prato. Já nem sei as vezes que se atirou para o chão a berrar, sem razão aparente, (aparentemente, porque há sempre um argumento para aquilo). Já fez birras em todos os lugares imaginários. A relação com o irmão, dois anos mais velho, é a de todos os irmãos, umas vezes de amor, cumplicidade e outras de ódio e disputa. Umas vezes são uns anjinhos (poucas), outras uns diabretes. 

Este meu pequeno tem, segundo a educadora, "problemas de relacionamento social". 

O meu filho gosta de brincar com outras crianças, gosta de dar e receber afectos (não de todas as crianças e nem de todas as pessoas), é verdade que não tem por vezes um comportamento assertivo, mas está a aprender e precisa de tempo e de paciência e claro de muito amor... o mais fácil seria que fosse dócil, calmo, paciente, que fizesse tudo o que lhe mandassem, mas não é assim e agora?

 

publicado às 14:16

Ginásio parental

27.04.24

Ir ou não ao ginásio. Ir é sempre opção.

A verdade é que toda a vida pratiquei desporto, mas desde que fui mãe, que se torna difícil arranjar tempo para o fazer. Bem talvez se possa considerar outro tipo de exercício: mexe braço direito, mexe braço esquerdo na hora das refeições. Depois, temos também o sobe e desce escadas e outras tantas modalidades olímpicas, que estão constantemente a por à prova, os atributos físicos e psicológicas de uma parentalidade exigente. Um treino físico tão personalizado e localizado, que faz qualquer um adormecer no sofá, mal se sente cinco minutos. (Quando os tem).

Quem tem um ginásio parental para partilhar?

publicado às 21:27

Podemos vestir manga curta?

24.04.24

Estes dias de primavera são uma confusão lá em casa. Ainda não tive tempo para arrumar as roupas de inverno e já há calções e t-shirts a voar das gavetas (sorte que os vestidos estão nos armários, num lugar ainda não alcançável).

A meteorologia está mais caótica que eu, e eu estou a ficar desmiolada só de escutar diariamente, a mesma frase dita ininterruptamente: mãe, queremos vestir manga curta e calções, podemos?

Eu entendo a balbúrdia, até porque os adultos não ajudam. Nestes dias há de tudo: pais que levam os filhos de calções e manga curta, outros com casacos e camisolas de inverno. Há pais que andam de chinelos, outros de botas, enfim... uma grande confusão. E a criançada?? Igual. O que vale são os bibes a uniformizar a coisa, ou a confusão seria ainda maior.

O que fazer, quando o tempo que faz, não deixa que haja tempo, para uma mãe ter tempo, para controlar o tempo?

 

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publicado às 10:32

O que fazer para o jantar? Um dilema para qualquer mãe.

22.04.24

O que fazer para o jantar?

O planeamento das refeições diárias é sempre uma dor de cabeça para qualquer mãe, ou alguém que a substitua nessa tarefa.

Com duas crianças, de três e cinco anos, a tarefa é gigantesca. 

Já tentei seguir as indicações dos nutricionistas ou especialistas em (des)organizar a vida de outros. Já li «bíblias» e livros de autoajuda sobre o tema, mas não dá. Não consigo fazer uma ementa para uma semana. Na melhor das hipóteses, e como vou ao mercado ao sábado, compro legumes e peixe para ter durante a semana, para quando abrir a porta do frigorífico, ter uma ideia para a próxima refeição.

Sei que há quem tenha a estratégia de congelar comida, ou sopa, ou até passar o fim de semana a cozinhar para ter durante a semana, mas eu não tenho essa capacidade gastronómica. A minha comida congelada e de frigorífico, sabe sempre a algo congelado e de frigorífico. Não é bom!! Acreditem.

Uma boa estratégia é recorrer a um familiar próximo que o saiba fazer. Uma mãe, um pai, ou uma sogra... Combinar uma visita e levar umas caixinhas à cautela, para trazer alguma coisa caseira e bem-feita. E essa sim é uma comida que se consegue guardar por alguns dias. Uma excelente ideia, que raramente utilizo, por uma questão de distância. Quem me mandou ir viver para a santa terrinha?!

Não sei se sou boa mãe, boa cozinheira ou o que seja, mas sei que pensar no que fazer para o jantar não é uma tarefa fácil. Deviam dar grandes recompensas por isso. Estou a pensar em vouchers de descanso.

 

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publicado às 14:14

Pais para tudo

17.04.24

No outro dia descobri que há pais para tudo.

Há pais que vão levar os filhos cedo à escola e que os recolhem tarde, (porque não têm horários compativeis com a função parental).

Há pais que os deixam tarde e os levantam cedo demais, nem deixando as crianças ter um bocadinho de recreio com os amigos.

Há pais que delegam e passam a vida a delegar a função parental, aos seus próprios pais, argumentando compromissos profissionais. 

Há pais que se «metem», literalmente, (não confundir meter com interessar). Pais que se metem em tudo o que se passa na escola: desde a árvore mal podada, ao chão da sala, aos quadradinhos, entre outros assuntos, que chateiam e que não deixam realizar nada com tanto problema que encontram.

Há pais que sugerem e voltam a sugerir, esta e aquela atividade, ou iniciativa, mas depois nunca aparecem para a realizar.

Há pais que efetivamente participam em tudo, como se estivessem a concorrer para o campeonato de melhor pai.

E depois há os outros…mas todos somos imperfeitos. Querem partilhar a vossa experiência?

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publicado às 16:30

Gritaria

11.04.24

Há dias em que ninguém se entende lá em casa, o gato da casa, o gato da rua, o gato do vizinho que não sái do quintal, a tartaruga que só quer apanhar sol e por fim a criançada. Entre uma volta de bicicleta e uma partida de futebol, vamos mas é partir as flores à mamã... Grito, ou não grito??? Sim, em silêncio para não acordar os vizinhos.

publicado às 17:30

O começo

11.04.24

Sou uma mãe, igual e diferente a tantas outras. Às vezes à beira de um ataque de nervos e outras vezes à beira de um ataque de risos. Esta é a minha história, esta é a minha partilha.

publicado às 10:27


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